quarta-feira, 29 de setembro de 2010


Eu? Eu não!
Dou a cara a tapa, tapa cara, cara a cara.
Não é descaso comigo mesma, não é mesmo! Mas é exatamente por isso.
Vou seguindo dessa forma, não pra mostrar alguma coisa, de fato pra tentar entender,
jamais concertar, mais sim superar e fazer melhor.
Sem fugas. Pra que fugir de mim mesma? Ai sim seria uma bosta.
Se é pra ver, entao é olho no olho,
Se é pra abraçar, que as almas se enlacem feito os braços do abraço...
Dificil ser oito e oitenta, ou a taboada inteira... Ou é ou não é...
E é, e como é...
Aceito o fato de aceitar o lado de lá e de cá, o modo de ver as coisas do meu modo,
no meio de todo o nó, ainda assim achar a parte mais bonita do nó, entendendo como um laço.

Mesmo sabendo do laço deslaçado, ainda restam os nós, e eu fico ali no meio deles,
procurando de maneira, alias, todas as maneiras pra não enlouquecer...
Enlouquecer... Por varias vezes esse era o lema, quase que sempre... quase que todos os dias... Nada como um anestésico pra aqueles dias terriveis...
E esse eterno mês de setembro, horrivel.
Nunca fui de prestar atenção em meses, mudanças de clima, estações...
Mas é que nesse mês mudou-se o clima, agora está pesado como um fardo. As estações... Ah agora é primavera, muitas flores, algumas gostaria de apanha-las e dar de presente, mas deixo elas aonde estão, estarão com vida até a hora que for permitido.
Muita ideia pra pouco contato, pouca ideia pra pouco contato.
Eu? Eu não!
Sem fugas!
Sem lutas!
Vidro! Bem transparente!
Saudade? Toda saudade.


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